A prática da meditação produz inúmeros benefícios cognitivos e emocionais

Por Andréia Rosa, Terapeuta Holística e professora de meditação do Espaço Vida Om

Os efeitos da meditação vêm sendo amplamente investigados em diversos contextos, o campo da saúde mental é um dos principais.

A meditação, assim como a pscicoterapia, pode propiciar a eliminação das barreiras do ego, desfazendo condicionamentos e as programações da mente e constituindo-se como um estado de liberdade psicológica.

Em uma pesquisa realizada em 2009 na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foram avaliados subjetivamente através de um questionário, 105 praticantes de meditação, e tanto os iniciantes ou intermediários, como os avançados, relataram benefícios emocionais. Porém, foi encontrada uma associação significativa entre o tempo de prática e estas respostas, cuja prevalência foi maior entre as pessoas que praticam meditação havia mais de um ano. Assim, quanto maior for o treino em meditação, maior poderá ser a capacidade do indivíduo de se auto regular positivamente, e possivelmente, de forma natural. Ademais, as respostas obtidas na pergunta aberta do questionário sobre como os praticantes percebem que a meditação se reflete nas suas vidas, indicaram que eles mantêm a prática meditativa porque sentem uma série de resultados positivos, que abrangem diferentes âmbitos de sua vida. Foram citados benefícios emocionais, cognitivos, físicos, espirituais e sociais, porém predominaram as respostas relacionadas às áreas cognitiva e emocional.

Além dos referidos benefícios na saúde, os praticantes mais experientes de meditação podem vivenciar um sentimento de autotranscendência e de profunda conexão com o mundo e com os outros. Esta experiência é chamada de samadhi ou nirvana nas tradições espirituais do Oriente. Dr. Freud já havia abordado tais experiências denominando-as de “sentimento oceânico”, em seu famoso trabalho “O Mal Estar na Civilização. Ele afirmou que esse sentimento poderia ser traduzido como uma sensação de eternidade, de algo ilimitado que se encontra em comunhão com o todo. Em sua análise final sobre tal sentimento, Freud considerou-o como uma regressão a um estado infantil no qual o sujeito não tem uma concepção do self diferenciado de indivíduos ou do meio, estando associado a uma experiência de êxtase e bem estar, afirmou a psicóloga Carolina Baptista Menezes, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Segundo o pesquisador Marcelo Marcos Piva Demarzo, diversos resultados positivos têm sido observados em pacientes, como melhora na aceitação da dor, melhora do manejo de situações com alto grau de estresse (portadores de morbidades crônicas, por exemplo), diminuição dos níveis de agressividade em pacientes psiquiátricos, melhora da qualidade de vida e da auto eficácia em saúde para a população em geral .

AGENDE SUA AULA EXPERIMENTAL – É GRATUITA!

(17) 98132-6283 (whatsapp)

Compartilhar:

Deixe um comentário